Negócio da China!
A China parece estar disposta a aprovar o pedido de isenção de Israel na nova política chinesa que proíbe investimentos em países estrangeiros, segundo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que está em visita na capital chinesa.
Em uma tentativa de impulsionar a economia doméstica, a China decidiu restringir o capital chinês gasto no exterior, causando muita angústia entre empresários de todo o mundo desde que a medida foi implementada em Janeiro. Entretanto, nesta terça-feira, Netanyahu pediu ao presidente chinês, Xi Jinping, para abrir uma exceção a Israel.
“Eu pedi uma isenção sobre as restrições gerais. Eu disse que Israel é um caso especial. É uma potência tecnológica que não tem mercado”, disse Netanyahu. “Tem importância para a tecnologia, mas não tem qualquer significado em termos de volume de transações no mercado de câmbio, ou em qualquer outro. Israel é muito grande em tecnologia, mas pequeno em peso no mercado internacional.”

Netanyahu disse a Xi que a China está interessada na tecnologia israelense, tal como, Israel está interessado no capital chinês. Mas o mercado de inovação tecnológica de Israel precisa de mais investimentos e, portanto, Pequim deve considerar não aplicar suas novas restrições às empresas israelenses. “Ele disse que estava disposto a fazê-lo”, concluiu Netanyahu. No entanto, os dois líderes não discutiram detalhes dos arranjos.
Na terça-feira, Xi anunciou o estabelecimento de uma “Parceria de Inovação Abrangente” com Israel, que Netanyahu saudou como “uma decisão extremamente importante”.

“Nós sempre acreditamos … que Israel pode ser um parceiro, um parceiro menor, mas um parceiro perfeito para a China no desenvolvimento de uma variedade de tecnologias que mudam a maneira como vivemos, quanto tempo vivemos, quão saudável vivemos, da água que bebemos, à comida que comemos, ao leite que bebemos – em todas as áreas”, disse ele a Xi no início de sua reunião.
O primeiro-ministro chinês Li Keqiang havia pedido a Netanyahu, na quarta-feira, que reduzisse os encargos regulamentares para que a tecnologia israelense chegue ao mercado chinês mais facilmente. “Se você quer nossos produtos, deixe-nos ter seu capital”, enfatizou Netanyahu, “chamamos isso de reciprocidade”, concluiu.
Atualmente, um terço dos investimentos estrangeiros em Israel vem da China.
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