Os bilhões de dólares dos líderes Palestinos
Não há duvidas entre os estudiosos do conflito palestino\israelense, que a população palestina tem passado sofrimentos em vários aspectos de suas vidas sociais. Não há duvidas também entre a maioria das pessoas informadas no mundo de que Israel é um país rico e moderno que exporta todos os tipos de tecnologia mundo a fora.
Um leigo então, vendo este quadro desigual, concluiria que a riqueza israelense está conectada com a pobreza palestina, fazendo uma ligação direta entre Israel e o sofrimento palestino. Porém, se entrarmos a fundo nas contas bancárias de líderes e empresários palestinos de Gaza e da Cisjordânia, vemos que na verdade a situação é outra.
Segundo a inteligência de Israel e outras fontes internacionais, quando Yasser Arafat faleceu em 2004, sua fortuna era estimada entre US$ 1 bilhão e US$ 3 bilhões. Agencias de noticias e institutos de pesquisa do oriente médio dizem em seus jornais e artigos que a viúva de Arafat vive em Paris hoje em dia com um orçamento de US$ 1 milhão ao mês. Recentemente um instituto de pesquisa israelense fez uma conta matemática simples ao somar toda ajuda internacional financeira que a Autoridade Palestina recebeu de países do mundo inteiro desde 1993, após os acordos de Oslo: US$ 30 bilhões. Este valor, per capita, equivale a dez vezes mais do que o plano Marshal para recuperação da Europa após a segunda guerra mundial.
A revista Forbes recentemente postou em seus meios de comunicação a fortuna de outros líderes palestinos. Ismail Haniyeh, o popular Primeiro Ministro do Hamas em Gaza, chefe do braço politico do grupo terrorista que usa civis como escudo humano e há alguns anos enviou dezenas de jovens palestinos a se explodirem em Israel, possui nada menos do que uma fortuna pessoal estimada em US$ 3.5 bilhões. Muitos atribuem esse valor à alguns fatos: Haniyeh controla pessoalmente túneis de tráfico de produtos na fronteira entre Gaza e o Egito e cobra taxas exorbitantes de empresários Palestinos para trazerem seus produtos a região costeira palestina. O Hamas também recebe parte dos recursos do orçamento anual da Autoridade Palestina que por sua vez é proveniente de impostos da população palestina e ajuda internacional dita aqui nesta postagem. Em outras palavras, dinheiro publico oriundo da vontade de muitos países em ajudar a população e a economia palestina.
O líder supremo do Hamas hoje, Khaled Mashal, também segundo a revista Forbes, é dono de uma fortuna de US$ 2.6 bilhões. Mashal vive confortavelmente no Qatar, o país mais rico do mundo per capita.
Assim também vive o segundo na lista do Hamas, Dr. Musa Abu Marzook, que segundo a mídia internacional, incluindo um dos maiores jornais árabes do mundo, o Arshaq Al-Awsad, Dr Musa possui uma fortuna estimada entre US$ 2 bilhões à US$ 3 bilhões. Dr Musa mora confortavelmente no Cairo, Egito.
O atual Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas tem uma fortuna estimada em mais de US$ 500 milhões segundo institutos de pesquisa americanos. Este valor não conta o valor da fortuna dos filhos do Presidente Palestino, também avaliados em centenas de milhões de dólares.
Por fim, podemos falar de inúmeros políticos palestinos que há 20 anos, desde o começo do processo de reconhecimento internacional detém o controle de todo dinheiro público que é transferido para a Autoridade Palestina. Além de países doadores como o Brasil ou os EUA por exemplo, existem grandes instituições de caridade internacionais que doam verbas para projetos específicos como a construção de clinicas ou escolas. Esse dinheiro porém é, eventualmente, controlado pela própria Autoridade Palestina.
Independente se há um avanço no processo de paz com Israel, é de se esperar que a liderança palestina invista os recursos destinado aos palestinos, nos próprios palestinos e não em luxo ou salários milionários. Não somente a sociedade palestina deveria protestar veementemente contra essas informações, mas toda a comunidade internacional e em especial, os grupos pró palestinos.